terça-feira, 6 de setembro de 2016

Carta do Mês de Setembro

Caros amigos,

Inaugurando o mês de aniversário de 21 anos do Projeto Âncora, está no ar neste dia 01 de setembro, às 21h, no Canal Futura, o primeiro documentário da série produzida em parceria com o SESI, "Destino: Educação - escolas inovadoras". Dez países foram escolhidos, 12 escolas selecionadas, para apresentar como estão criando a educação do século XXI. O Projeto Âncora tem a honra de abrir o primeiro episódio da temporada. 

No arquivo anexo o artigo do O Globo, que ilustra a importância do Projeto Âncora nesse momento de maioridade.

Venha celebrar conosco! Dia 24 de setembro, das 11h às 16h, estaremos em festa com apresentações artísticas, comidinhas, sarau, brincadeiras, circo, feira de economia criativa com: trocas, artesanato, moda e bazar solidário. Traga utensílios e roupas em bom estado e que não usa mais e troque por outras de maior necessidade no momento. Também vale doar para o bazar. Será uma alegria compartilhar deste dia especial com você!


Grande e fraterno abraço.


Regina Machado Steurer
Conselheira Projeto Âncora





O futuro no presente
Uma escola inovadora dialoga com as novas tecnologias
POR DEBORA GARCIA
22/08/2016 0:00

O que torna uma escola inovadora? O que permite que acompanhe a velocidade da sociedade, as mudanças profundas pelas quais o mundo passa e ajude a criar soluções novas para os problemas que se apresentam? O que se percebe é que o atual sistema educacional se mostra distante das necessidades de crianças e jovens do século XXI. O modelo tradicional não retém mais o interesse dos alunos e não os prepara para lidar com os desafios desta geração.
Uma escola inovadora dialoga com as novas tecnologias, sem vê-las como ameaça e, sobretudo, percebendo-as como aliadas no processo de ensino-aprendizagem. E rompe com as barreiras clássicas de organização do espaço escolar, apostando na troca, nos ambientes coletivos compartilhados, nos trajetos pedagógicos que consideram o ritmo e necessidades de aprendizagem particulares de cada aluno/aprendiz. Uma escola que admite que se aprende mais e melhor quando o conteúdo faz sentido naquele contexto, amplia horizontes, expande a compreensão de mundo e apresenta ao aluno dimensões que ele desconhecia. É um lugar que incentiva o trabalho em grupo, a resolução de problemas, a reflexão e a ação.
Nessas escolas “do futuro” que acontecem no presente, o papel do professor é reconfigurado, e ele se torna pesquisador, articulador e facilitador de processos de aprendizagem, exercendo papel fundamental de tutoria de alunos. Esses aprendizes também reconstroem seu papel na escola: são mais autônomos, mais proativos, corresponsáveis pelos seus percursos de aprendizagem, pavimentando coletivamente seu caminho educativo. É preciso repensar o papel da escola e acreditar que há tantas formas inusitadas de aprender quanto maneiras criativas de ensinar.
E onde estão estas escolas? Espalhadas pelo mundo: do Brasil à Finlândia, encontramos exemplos de que é possível transformar a educação. Há escolas que não têm salas de aula, nem turmas, nem provas, caso do Projeto Âncora, em São Paulo. Outras promovem a integração multicultural — como o Ginásio Orestad, na Dinamarca, onde boa parte dos alunos é imigrante ou descendente de não dinamarqueses — e estimulam a criatividade — como a Steve Jobs School, na Holanda, que permite que seus alunos fiquem descalços para que se sintam à vontade, como se estivessem em casa.
Em comum, elas têm o objetivo de fazer o aluno gostar de aprender e perceber a importância deste processo. Escolas que impressionam pela beleza dos espaços, pela felicidade dos alunos, pelo engajamento de professores e gestores, mas também pela satisfação dos pais em ver seus filhos se desenvolverem em uma aprendizagem plena de sentido. O Canal Futura documentou o trabalho dessas e de outras unidades em nove países para a série “Destino: Educação — Escolas Inovadoras” (produzida em parceria com o Sesi Nacional), que estreia dia 1º de setembro.
Há espaço para inovação sempre. Inovar não é modismo, mero ornamento. É algo imperativo. Condição sem a qual dificilmente avançaremos como cidadãos, como sociedade, como nação.

Debora Garcia é gerente de Conteúdo e Mídias Digitais do Canal Futura http://oglobo.globo.com/opiniao/o-futuro-no-presente-19961891


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